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Foto do escritorIolanda Pinto

Liberdade em Nova Iorque

Atualizado: 15 de nov. de 2020

Oh New York New York...


Desde pequena que adoro filmes, creio que é por isso que sempre sonhei viajar para Nova Iorque, para andar por aquelas avenidas no meio dos arranha céus, para passear pelo Central Park, tal como vemos nos filmes, ai que sonho bom!

Era inevitável que Nova Iorque fosse um dos meus primeiros destinos, sendo que acabou por se tornar uma das viagens que mais me marcou até hoje.

A viagem foi no início de Outubro de 2015, bem no início do Outono, e foi uma excelente decisão porque as árvores já começavam a ganhar aquelas cores perfeitas, os dias ainda estavam bonitos e não estava demasiado frio, se bem que Nova Iorque é boa ideia em qualquer estação do ano não é verdade?

Fiquei num Hostel na 8ª Avenida, a cerca de 2 ou 3 ruas do Central Park, a cerca de 4 ou 5 ruas da Times Square, adorei a localização mas confesso que o preço foi elevado, quase 500€ para 7 noites em camarata com 3 beliches mas atenção, o quarto era impecável e com casa de banho privada.

Até hoje, esta foi a viagem onde tive mais azar, aconteceram algumas coisas que me obrigaram a ganhar jogo de cintura mas mesmo assim os meus olhos brilham quando penso nesses dias.

Começo por contar o momento em que cheguei ao aeroporto e fui buscar a bagagem, esperei, esperei, esperei mais um bocado e nada da bagagem...e eu a ver a minha vidinha a andar para trás, não fazia ideia como estas situações eram tratadas, então desesperei e chorei, sim chorei, e devo confessar que chorei 3 vezes nesta viagem mas já lá vamos 😂.

Cheguei ao Hostel no domingo à tarde, sem bagagem mas feliz por estar finalmente em Nova Iorque, devo dizer-vos que o momento em que comecei a ver aquele skyline perfeito o meu coração parou por uns instantes.

Escusado será dizer que acabei por ir às compras nessa mesma noite em plena Times Square, mas não foi fácil conjugar algo barato com uns ténis azuis e um casaco cor de rosa, que era o que levava vestido ahahah.

Para as visitas "obrigatórias" optei por comprar online um voucher (citypass) que incluía a entrada para 5 atrações, pareceu-me uma boa opção e facilita a entrada uma vez que tem uma fila própria, sendo que além dessas visitas compradas antecipadamente, optei também por comprar um tour a Washington D.C. e um bilhete para o musical da Broadway - Chicago.

Fui assistir ao musical na noite de segunda-feira, com as roupas que comprei na noite anterior e a sentir-me muito mal vestida para a ocasião ahahah, mas aproveitei cada segundo e foi dos melhores espetáculos que assisti até hoje.


No fim do primeiro dia completo em Nova Iorque a minha bagagem continuava sem chegar, e como não fazia ideia quando chegaria voltei a entrar em stress e acabei por chorar novamente, agora olhando para trás parece-me uma reação muito exagerada, até porque a bagagem acabou por chegar na manhã do dia seguinte, mas na altura foi o que senti, até porque acabei por ter que comprar mais algumas coisas e tive mais esse gasto imprevisto.

Uma das coisas que adoro fazer e que é imprescindível para mim em qualquer destino é andar a pé, na minha opinião é a melhor forma de conhecer os lugares, é claro que também é a mais demorada e cansativa mas orgulho-me de dizer que percorri Manhattan desde a ponta mais a sul, de Battery Park, até à ponta mais a norte, no Central Park, e desde a 1ª até à 11ª Avenida, e devo dizer que é muito mas mesmo muito fácil orientarmo-nos naquela cidade.

Já vos disse que fui sozinha para Nova Iorque?

Pois é, fui, e devo dizer que andar por aquelas ruas sozinha, no meio daqueles prédios gigantescos, é uma sensação que nunca tinha sentido nem voltei a sentir, foi como se tivesse amadurecido alguns 5 anos só com aquela viagem.

Andei "perdida" por Wall Street à procura da estátua do touro (que afinal é bem mais pequena do que parece nos filmes), fiz a paragem e visita obrigatória na zona do World Trade Center (sem palavras), passei por Chinatown, comprei gomas em Little Italy (com a desculpa que precisava de energia extra 🤣), enfim, andei desde a 1st Street até à 59th Street com muitas voltas pelo meio, escusado será dizer que nessa noite as dores eram imensas.


Não sou muito dada a gastar muito tempo em Museus mas é claro que alguns são imperdíveis, acabei por visitar 2, o Museu Americano de História Natural (passei lá 2 horas e achei suficiente), e o The Metropolitan Museum of Art, sendo que neste estive 4 horas e só não fiquei mais porque tinha outras visitas para fazer, adorei, curti milhões naquela visita, recomendo muito para todos os amantes de arte.

Por falar em visitas imperdíveis, obviamente que subi ao Deque de Observação do Top of the Rock (de noite) e ao Empire State Building (para assistir ao pôr do sol), as vistas são simplesmente maravilhosas, e também percorri metade da ponte Brooklyn.

Visitei a Ilha da Estátua da Liberdade (não subi à Estátua uma vez que era pago à parte e achei desnecessário) e a Ilha Ellis (onde é possível visitar o Museu da Imigração).


O tour de um dia a Washington D.C. começou cedo, passámos pelos principais pontos turísticos, como por exemplo a Casa Branca (do lado de fora do portão óbvio), o Capitólio (que estava a ser restaurado), o Lincoln Memorial, e também visitámos o Madame Tussauds (onde estão todos os presidentes claro mas também outras figuras públicas).


Meti na cabeça que queria assistir ao nascer do sol no Central Park era uma experiência que eu não podia perder, pelo que no último dia acordei muito cedo, comprei um latte e um croissant e rumei ao parque, arranjei um spot numa pedra enorme e ali fiquei à espera do milagre da natureza...e não me arrependo nem um bocadinho da decisão, foi um espetáculo digno de se ver, uma experiência que me encheu as medidas e completamente gratuita.


Só falta contar o motivo porque chorei a 3ª vez...pois é, no momento da partida para o aeroporto, não sei como, acabei por perder o transfer que já tinha pago (aparentemente o senhor estacionou noutra rua e não me viu à porta do Hostel), desesperei uma última vez, chorei, depois acalmei-me e percebi que tinha que arranjar outra forma rápida de chegar ao aeroporto, então tive a verdadeira experiência americana, a de chamar um táxi em Nova Iorque (há males que vêm por bem), senti-me como se fosse a Carrie Bradshaw do Sexo e a Cidade a levantar o braço para mandar parar o táxi, digo-vos que não foi barato mas pela sensação que provocou já valeu 😁.

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